Ser um atleta profissional tornou- se cada vez mais complexo pela evolução dos treinos, da tecnologia e da medicina. Cada milésimo a menos para um nadador Olímpico importa, uma pedalada separa um ciclista de um pódio, a impulsão de um jogador de vôlei pode decidir uma partida. A corrida pela “perfeição” percorre diversos fatores e divide, numa linha tênue e abstrata, o atleta de alto rendimento do amador.
Bem, mas quem decide quem é ou não um atleta de alto rendimento? Afinal existem diversos casos de amadores que conseguem números semelhantes ou até melhores que muitos profissionais.
Pensando nisso, separamos alguns pontos que podem ser levados à balança para saber o que é preciso para se tornar e ser considerado atleta de alto rendimento.
Esporte como fonte de renda
O relacionamento entre um atleta amador e o esporte, por mais que se participe de competições e mantenha uma dedicação à rotina de treinos, tende a ser por lazer ou por questões de saúde, que precisam ser conciliados com trabalho e estudo.
Para quem quer atuar em alta performance um dos grandes desafios é conseguir apoio financeiro para suprir não só seus gastos pessoais, como moradia, alimentação e demais necessidades como qualquer outro cidadão. A tecnologia e a medicina são grandes aliados de quem quer se manter no topo, mas isso custa caro.
Equipamentos e estrutura
Ter acesso a equipamentos modernos faz total diferença para atletas de ponta. Uma academia de musculação com máquinas modernas ou equipamentos de treino de qualidade podem melhorar o desempenho esportivo consideravelmente. Estrutura médica de ponta, com exames detalhados são fundamentais para prevenir lesões e acidentes.
Equipe com profissionais capacitados
Apesar de ser recomendado e importante para qualquer pessoa, os atletas de alto rendimento costumam ser acompanhados por treinadores, nutricionistas, fisioterapeutas e demais profissionais que são cruciais para quem deseja atuar em alto nível.
Dieta Adequada
Pelos hábitos serem distintos as necessidades nutricionais são diferentes entre um amador e um atleta de ponta. Por seu corpo ser instrumento de trabalho, o profissional tem como obrigação diária cuidar dele e manter uma dieta personalizada, regrada e nutritiva. Já o amador tem outra rotina e obrigações, precisando assim de uma dieta bem diferente.
Rotina de treinos
O volume e intensidade de treinamentos são diferentes. Para evoluir e buscar resultados expressivos, requer sacrifícios e uma rotina intensa, para melhor preparar o mental, físico e emocional.
Agora ficou bem claro que para atuar em alto rendimento é necessário um trabalho árduo e contínuo, sempre buscando evoluir e superar as estatísticas e a si mesmo, não é mesmo?!